Duas mulheres trans terão acompanhamento da Patrulha Guardiã Maria da Penha
Prestes a completar três meses, a Patrulha Guardiã Maria da Penha da Guarda Municipal começa a colher os frutos do trabalho realizado em defesa à segurança da mulher em Jundiaí
De Julho até agora, foram feitos quase 400 patrulhamentos, com cerca de 50 acompanhamentos com medidas protetivas.
Nesta semana, mais dois casos encaminhados à Delegacia da Mulher com a atuação da GMJ ganharam repercussão. Duas mulheres transgenêros foram agredidas pelo esposo e encaminhadas para a elaboração do boletim de ocorrência.
Nos dois episódios onde o marido agrediu a companheira, a Guarda Municipal através de denúncia atendeu as ocorrências encaminhando até a Delegacia da Mulher.
De acordo a com a GM Melo, coordenadora da Patrulha Guardiã, os casos terão o acompanhamento. “ Foi estabelecido à elas a medida protetiva e a Guarda Municipal de Jundiaí fará o acompanhamento. É importante dizer que temos guardas treinados para lidar com este tipo de ocorrência, como aconteceu nesta semana”, explica Melo.
A primeira agressão contra uma mulher trans ocorreu na última quarta-feira (24) na Vila Alvorada. Na ocasião, o esposo agrediu a companheira com um soco no rosto. Os guardas Nilson e Zuim apresentaram a ocorrência na Delegacia da Mulher.
Ontem (25) outra mulher trans foi agredida pelo companheiro com socos e chutes dentro de um bar. Os guardas que atuam no programa Centro Seguro (Bezerra e Vila Nova) fizeram o atendimento encaminhando até a DDM.
Em ambos os casos, os esposos não ficaram presos.
O artigo 2 da Lei Maria da Penha diz: Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.